domingo, 26 de julho de 2009

Me tira dessa!

Mesmo sem um dedo
O cara mete a mão
A gente se abaixa
Pra não cair na lei do cão

O cara do bigode
Liga o forno
Os diferentes morrem
Até tudo ficar morno

Os que antes viravam cinzas
Na mão desse bigode
Agora fazem vítimas
Com aquele guarda-costas, tudo pode

Levantaram a parede
Achando separar
Mas no fundo ja sabíamos
Que a parede ia quebrar

Enola Gay
Inventou o cogumelo
E a Challenger
Desenhou o escorpião

Arranha-céus do poder
Foram derrubados
Pelas aves malditas
Mas quem mandou o poder
Pisar e deixar arrasados

Não bota na minha conta
Não sou EUA nem Irã
Me tira fora dessa
Afinal
Não fui eu quem trouxe o Ipojucan

terça-feira, 21 de julho de 2009

Sinto falta

Sinto falta
Do sorriso
Das covinhas
Do sotaque

Sinto falta
Das brincadeiras
Das zoações
Das risadas

Sinto falta
Dos teus beijos
Dos teus abraços
Do teu calor

De você, meiga
Como uma "creonça"
Racional e inteligente
Como uma adulta

Sinto falta
Do emaranhado de teus cabelos
Do frescor do seu beijo
De acertar beijos em seu nariz

Sinto falta
Do teu corpo enroscado no meu
Num abraço bem apertado
No amor que eu sinto ao seu lado

Sinto falta
De você aqui
Sinto falta
Com você aí
Sinto falta
De você, Lih.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Que é que ela tem?

Mexe comigo
Me dá um arrepio
Faz eu me sentir bem
Eu só quero ela e mais ninguém

E daí, que estás longe
Nem que eu vire nômade
Eu vou por aí pra te ver
Eu só quero ter você

É você, é você, é você
Preciso libertar o sentimento
Você precisa saber
Que é você, Lília, é você

Olhas suas fotos me alegram
Nossos corações se aproximam
As distâncias não me negam-te
Elas apenas me motivam

A correr atrás
Pra procurar meu amor
Pra procurar minha paz
É você, que eu quero e nada mais

Essa história não acabou
Essa história jamais acabará
É você que eu amo
E ao contrário ninguém dirá

Nunca amei ninguém
Como eu amo você
Nunca houve uma mulher como Lília
É o que meu coração repete a dizer.

É você, é você, é você...

domingo, 12 de julho de 2009

Perto e longe de você

Eu estou perto de você
Meu coração sente o seu bater
Sinto seus beijos e abraços
Visualizo seu rosto, seu traços

Eu estou longe de você
Eu queria poder te ter
Todo dia poder te ver
Ao seu lado poder viver

Teus lábios, com os meus, tocar
Poder teus olhos, olhar
Poder concretizar
Esse meu imenso amar

Que faço, meu amor
Para passar essa dor
Já dizia o Barão Vermelho
"Iria a pé do Rio à Salvador"

A distancia não diminui
Nem um pouco meu amor
Apenas me dilui
Em ansiedade e dor

Diga ao Todo Poderoso
Que ele errou
Que este amor gostoso
Ele separou

Um minuto contigo
Já é o bastante pra não te esquecer
Mas é por isso que eu não consigo
Mais viver sem você

Eu sei que não termina
Ainda vai continuar
Porque é você menina
Que eu vou pra sempre amar

sábado, 11 de julho de 2009

Experimentar

Por apenas um segundo
Ter nos braços
Quem você ama
Nem que seja só isso

Tocar uma vez só
Os lábios quentes
De uma morena
Só para experimentar

Fazer o coração bater
Mais forte com você
Só para ver como é
Sentir amor ao te ver

Acariciar teu corpo nu
Sentir-se arrepiar
Ao toque na tua pele
Dourada e macia

Fazer amor contigo
Mesmo que esse amor
Venha a durar só um pouco
E você tenha que voltar pra casa

Eu quero te beijar
Como se você fosse a última
Com a satisfação da primeira
De um amor
Uma brisa passageira

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Acordando meu anjo

Pelas cortinas
Que deixam o ambiente
Escurinho e turvo
À luz do sol nascente

Abro-as e vem a luz
O ouro branco
Da aurora
Da beleza, do dia
Que começava ali

Viro-me para a cama
E entre lençóis
Está ela, com preguiça
Muito fofa e remexendo-se

Espreguiçava-se
Bocejava lindamente
Ameaçava abrir os olhos
Mas o sono não deixava

Era aniversário dela
Peguei o bolo
O presente
As velas

Com uma língua de sogra
Acordei-a
Ela assustada
Deparou-se com a surpresa
E comigo dizendo:
"Feliz aniversário, filhinha!"

terça-feira, 7 de julho de 2009

Amor carnal

Eu acordei
O sol estava dourado
Como a pele dela
Que brilhava com a luz

Toquei-lhe o braço
Beijei-lhe o pescoço
Passei a mão pela cintura
Que beleza, que formosura

Ela se virou pra mim
E eu derreti como manteiga
Estava com uma camisola
Transparente e curta

Exibia suas pernas
Que vontade de beijá-la as coxas
De agarrá-la por inteira
Fazer amor com paixão

Dar-lhe mordiscadas
No ombro e na barriga
Lamber-lhe o pescoço
Apalpá-la nas costas
E ainda
Em partes bem interessantes

Mas com muito amor
Nada muito pervertido
Só até aonde é paixão
É amor
E é carnal.

No fim das contas
Me despeço
Olho nos olhos dela e digo
"Eu te amo, até nunca mais."

sábado, 4 de julho de 2009

Aquela rosa...

Uma flor, uma rosa
Vermelha de paixão
Eu te dei, você sorriu
Junto a ela, o o meu coração

Eu achei que era capaz
De te ter pra mim
E meu coração só faz
Disparar quando te vi

As pétalas caíram
A última é mal-me-quer
As coisas fluíram
Mas não é, não é

O pior disso
É que eu te amo
E não consegui
Fazer você me amar

Eu tentei
Dei meu máximo
Fui romântico e carinhoso
Mas falhei
Não fui o suficiente

Esperanças?
Eu tenho sim
Porque te amo
E quero você só pra mim