segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Desespero

É, galera alvinegra, acenda uma vela, e antes que a escuridão nos cegue... VAI FOGOOOOOOOO!!!

É só.

domingo, 29 de novembro de 2009

Que me perdoe quem acompanha...

... mas a situação está crítica e o poema de hoje precisa sair um pouco do padrão.

ÔÔÔ FOGO OLÊ OLÊ OLÊ
FOGO OLÊ OLÊ OLÊ
FOGO OLÊ OLÊ OLÊ
FOGO OLÊ OLÊ OLÊ

ÔÔÔ MOMENTOS RUINS EU JÁ VIVI
MAS NUNCA PAREI DE CANTAR
E ESSE FOGO NO MEU PEITO
QUE NUNCA VAI SE APAGAR

ÔÔÔ FOGO OLÊ OLÊ OLÊ
FOGO OLÊ OLÊ OLÊ
FOGO OLÊ OLÊ OLÊ
FOGO OLÊ OLÊ OLÊ

ÔÔÔ MOMENTOS RUINS EU JÁ VIVI
MAS NUNCA PAREI DE CANTAR
E ESSE FOGO NO MEU PEITO
QUE NUNCA VAI SE APAGAR

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Chuva de verão.


Estou parado, sentado no sofá assistindo a mais uma pelada pros lados da Europa. Sem qualquer perspectiva, e quase dormindo, começa algo inimaginável. Uma ventania repentina, bem forte mesmo. Talvez uma das mais fortes que eu já presenciei. Uma ventania que me fez ter vontade de me colocar debaixo das cobertas e dormir sentindo aquele delicioso vento pelo meu corpo me fazer ter um sono bem melhor. Para meu total desespero o vento tinha outra direção e não entrava pela janela. Me contentei apenas em assistir o que a ventania fazia. Aos meus olhos, as copas das árvores se uniam e o remexido delas formavam algo parecido com uma multidão ensandecida, uma plateia a aplaudir, uma torcida comemorando um gol. Aos ouvidos vinham-me apenas os sons de porta batendo, das folhas se entrelaçando e da chuva que passou a cair. A água aumentou e foi lindo vê-la caindo de formas aleatórias devido ao vendo que a movia. As batidas de porta estavam sendo substituídas pelos roncos de trovoadas anunciando que mais chuva vinha para refrescar o calor que escaldava a todos fazia um bom tempo. Quando a chuva caiu sim, eu pude me deitar e dormir.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Jornalismo


Uma sala escura e sombria. Todos já foram embora para seus lares, mas eu tenho que ficar aqui, escrevendo, digitando, debatendo comigo mesmo. Um furo de reportagem e isso precisa estar na primeira página às 4 da manhã. A fumaça de meu café quente dançava algo parecido com tango com a fumaça provocada pela guimba de cigarro que terminei de fumar e amassei no fundo do cinzeiro. Nos fones dos meus ouvidos, os costumeiros roqueiros do XYZ tocavam o blues "On the blue side of night". Nada mais apropriado para um ambiente melancólico e solitário, sem qualquer perspectiva. Saber que todas as pessoas irão se impressionar com uma notícia meramente sensacionalista e nem pensarão no jornalista que a escreveu, absolutamente jogado às traças enquanto os outros estão brincando com os filhos e se preparando para dormir. Dormir aliás, era algo que nem passava a minha cabeça, tal a quantidade de tabaco que queimei e os milhões de mililitros de cafeína que ingeri. Enfim, termino a matéria e a sensação de dever cumprido me encheu o coração. Dever cumprido? Dever cumprido o cacete! Deixa eu ir me embora! Quero beijar minha mulher e jogar botão com meu filho. Fui!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um mero pensamento sobre "liberdade"


Em 9 de novembro de 1989, a exatos 20 anos, o Muro de Berlin foi derrubado. E com ele todo um estereótipo socialista que era meramente utópico, uma divisão de um país, era a reunificação alemã. Mas afinal de contas, quantos muros devem ser derrubados ainda? O muro das diferenças de raça e classe social, o muro da opção sexual, o muro que separa A de B. E afinal, quando será derrubado o muro deste demagogia escrota, onde as pessoas falam de questões importantes para escrever seu nome em algum cargo político, tomar dinheiro de quem ele prometeu salvar e assim ficar rico? E francamente, quantas vezes você já leu esta merda! Chega, vamos fazer algo diferente aqui hoje. Liberdade é poder beijar na boca quem você se interessa e mandar tomar no cu quem você odeia, e sem sofrer qualquer consequencia por qualquer um dos atos. Isso sim é liberdade! Liberdade é poder ir à praia na hora da aula, estudar apenas por vontade própria e se algum professor se irritar porque você o chamou de "cara", mande-o ficar quieto. A questão é, o que é liberdade para você? É algo representativo, é algo possível, ou algo tão utópico quando o socialismo criado pela divisão do Muro de Berlin.