sábado, 31 de outubro de 2009

Um mero pensamento de ódio


Queria poder olhar em teus olhos, tocar o teu rosto e dizer que do fundo da minha alma eu te odeio. Queria poder cortar a tua cabeça e fazer você jorrar litros de sangue pelo recinto, agonizando até enfim morrer. No teu velório, ao invés de marcha fúnebre, eu pegaria um baixo e junto com mais cinco, tocaria um animado jazz, afinal de contas, já diria Tony Wilson: "Jazz é o último refúgio de quem não tem talento, afinal, quem toca jazz se diverte mais do que quem ouve." Meu intuito não é divertir, muito menos entreter, minha missão é fazer sofrer, ferir, fazer sangrar mares, talvez até oceanos. Matei e morri diversas vezes, mas pode acreditar que eu matei muito mais do que morri, e morri muito mais tranquilamente do que aqueles que matei. E é muito fácil você colocar um sorrisinho besta na cara quando eu anuncio a sua morte, o difícil é você mantê-lo até o fim de minhas ações, que variam entre esquartejamento ou indução ao suicídio após uma torturante pressão psicológica. Não adianta lutar, não adianta se desdobrar para erguer esse seu mentiroso castelo de cartas. Com apenas um sopro eu jogo tudo no chão e você perde. Não importam as circuntâncias, você sempre vai sair derrotado se lutar contra mim, porque eu sou do tipo que não desisto até acabar totalmente com você.

Sem mais.

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